62 anos!
Tenho andando muito introspectivo ultimamente. Preocupado com o tudo é normal, com a afirmação que são os sinais do tempo, que o mundo é dos espertos e principalmente com o indice de violência.
Minha querida Mossoró, outrora pacata, já registra 84 asassinatos este ano, sendo 90% de pessoas com menos de 25 anos. É muito! para uma cidade com uma população aproximada de 270.000, habitantes.
Saudade do tempo em que podíamos sentar na calçada, andar a qualquer hora da noite, pelas ruas da cidade, conheciamos todos os vizinhos pelo nome e as crianças eram livres e enturmadas, iniciando uma socialização benéfica e criativa.
Vivemos trancafiados em nossos lares, que já não são mais seguros, pois os bandidos quando não encontram suas vítimas nas ruas, os invade, fazendo refém e barbarizando as famílias.
Pai de duas crianças: Maria Letícia (6) e Antonio Fernando (3) vivo em minha prisão domiciliar, tendo como opção maior a TV, que vivo a zapear os 80 canais que minha assinatura permite, e dificilmente se encontra algo que se possa ver em família.
Fico por demais constrangido em ver o anuncio do primeiro beijo na boca de um casal homosexual masculino, como algo notável e digno de ser visto . Mais ainda com os embecilóides que vive a afirmar que tudo que se vê em novelas acontece na vida real. Sei que acontece, não sou pudico e nem tão pouco homofóbico e tenho amigos homosexuais, até já os tive trabalhando em minha casa. Aproveito aqui para deixar um abraço para dois deles: Bastinho (in memorian) e Julio Cesar, hoje morando no Rio e com vida estável com companheiro, com quem tenho contato pelo Orkut, e de quem recebi hoje a primeira mensagem de parabéns!
Mas esta banalização e exposição publica é totalmente desnecessária.
Conhecia e convivia a exemplo das pessoas da cidade, com todos ladrões de galinha, protistutas, homosexuais e cafetinas da cidade. Em uma época, antes do surgimento dos motéis, o sexo era localizado, em cabarés, agrupados em um determinado bairro, sendo alguns muito bem decorados e musica ao vivo, tocadas por pequenos grupos musicais. Algumas proprietárias destes lugares, eram mães de família exemplares e ganharam destaque, pela educação dada aos filhos. Cito o nome de algumas destas respeitáveis senhoras, que já partiram para outra dimensão : Tia Ciça, Neusa Barreto e Luzia Queiroz.
Sou saudosista apenas das coisas boas, aqui incluo a principal delas:" o respeito que havia para com os avós, pais, tios, pessoas idosas e professores, este era o principal alicerce de tudo que havia de bom!"
A modernidade trouxe coisas maravilhosas, que facilitaram a vida, agilizaram e permitiram maior aproveitamento do tempo, ampliaram os conhecimentos e encurtaram as distâncias.
Adoro supermercado, encontrar tudo em um mesmo lugar é fantástico! estradas pavimentadas, que permite ir de Mossoró a José da Penha em 2 horas, quando antes levava um dia, a evolução da ciência, que aumentou em muito a qualidade e expectativa de vida e principalmente o rádio, que atiça o nosso imaginário.
Destesto telefone celular, que escraviza, vicía, é incovinente e é símbolo de status de gente besta! TV, causa de todos os males! banalizou: sexo, drogas, violencia e traição, valorizando, expondo e ensinando estes fatos. Mãe dos jogos violentos e do encentivo do consuma densenfreado de coisas desnescessárias e banais, mostrando enganosamente e propondo milagres.
Tenho um sentimento de dualidade com a informática "tapas e beijos", uso as coisas boas e repudio os malefícios.
Se pudesse mesclarias coisas boas do passado com o presente e certamente, a vida seria melhor do que é.
Apesar de tudo, "levo a vida cantando, pois feliz eu sou"
quarta-feira, 25 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Justificando a foto com o meu amigo Clorophylo (camaleão)
Esta foto que postei no Blog, tem aproximadamente 15 anos, achei recentemente e coloquei no meu album do Orkut.
Uma amiga comentou: que olhar doce! e perguntei, o meu ou o do camaleão?
Minha companheira de 7 anos, perguntou: você estava bêbado?
KKKKKKKKKKKKKKK, quadro perfeito para comprovar, que um mesmo fato, pode ser enxergado de diferentes maneiras pelas pessoas, assim como o julgamento.
Ambas sabem que minha bebida, não passa de dois copos de vinho ou igual quantidade de cerveja!
Como as duas teem os olhos cor de mel, fico com abelha de Jandaira!
Uma amiga comentou: que olhar doce! e perguntei, o meu ou o do camaleão?
Minha companheira de 7 anos, perguntou: você estava bêbado?
KKKKKKKKKKKKKKK, quadro perfeito para comprovar, que um mesmo fato, pode ser enxergado de diferentes maneiras pelas pessoas, assim como o julgamento.
Ambas sabem que minha bebida, não passa de dois copos de vinho ou igual quantidade de cerveja!
Como as duas teem os olhos cor de mel, fico com abelha de Jandaira!
Juntando fragmentos
Olá, amigos
Finalmente criei coragem!
Completarei 62 anos depois de amanhã (25/05), e decidi escrever algumas memorias e casos que marcaram a minha existência, de maneira aleatória, sem preocupação em obdecer uma cronologia, nem tão pouco fazer uma autobiografia.
Tenho uma memória privilegiada, que que me faz relembra fatos da mais tenra infância, com clareza de detalhes. Afirmo que lembro episódios que ocorreram, mesmo antes de completar 4 anos, que passam em minha mente como se fosse um video tape.
Sei que a maioria dos amigos que certamente visitarão este blog, não fazem ideia das transformações ocorridas no mundo nestes ultimos 50 anos, principalmente pelo fato que a cidade em que fui criado até os 13 anos , JOSÉ DA PENHA / RN, era atrasada em anos luz, do princípio da modernidade surgidos nos anos cinquenta.
Situada na região do alto Oeste do Rio Grande do Norte, cujo mapa parece com um elefante, fica na tromba deste, quase fronteira com a Paraiba e Ceará. A menos de 20 km da cidade de Marcelino Vieira, terra dos meus pais LUIZ GONZAGA LOPES (In memorian) E TEREZINHA DE JESUS FERNANDES.
Meu pai trabalhava como sub gerente de uma usina algodoeira, em José da Penha, quando casaram e foram morar lá. Aí fui gerado e passei os melhores anos de minha vida, uma infância livre e linda!!!
Nasci na cidade de MOSSORÓ / RN, onde residia o médico obstreta JOÃO MARCELINO DE OLIVEIRA, irmão de minha mãe e fez os seus quatro primeiros partos, até que partiu para a vida eterna, e minha mãe continuou a povoar este mundo, por outras mãos.
Finalmente criei coragem!
Completarei 62 anos depois de amanhã (25/05), e decidi escrever algumas memorias e casos que marcaram a minha existência, de maneira aleatória, sem preocupação em obdecer uma cronologia, nem tão pouco fazer uma autobiografia.
Tenho uma memória privilegiada, que que me faz relembra fatos da mais tenra infância, com clareza de detalhes. Afirmo que lembro episódios que ocorreram, mesmo antes de completar 4 anos, que passam em minha mente como se fosse um video tape.
Sei que a maioria dos amigos que certamente visitarão este blog, não fazem ideia das transformações ocorridas no mundo nestes ultimos 50 anos, principalmente pelo fato que a cidade em que fui criado até os 13 anos , JOSÉ DA PENHA / RN, era atrasada em anos luz, do princípio da modernidade surgidos nos anos cinquenta.
Situada na região do alto Oeste do Rio Grande do Norte, cujo mapa parece com um elefante, fica na tromba deste, quase fronteira com a Paraiba e Ceará. A menos de 20 km da cidade de Marcelino Vieira, terra dos meus pais LUIZ GONZAGA LOPES (In memorian) E TEREZINHA DE JESUS FERNANDES.
Meu pai trabalhava como sub gerente de uma usina algodoeira, em José da Penha, quando casaram e foram morar lá. Aí fui gerado e passei os melhores anos de minha vida, uma infância livre e linda!!!
Nasci na cidade de MOSSORÓ / RN, onde residia o médico obstreta JOÃO MARCELINO DE OLIVEIRA, irmão de minha mãe e fez os seus quatro primeiros partos, até que partiu para a vida eterna, e minha mãe continuou a povoar este mundo, por outras mãos.
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