quinta-feira, 19 de julho de 2012

 CASOS DE COMPADRES 3

Em um certo domingo, em  que o padre desceu a serra para efetuar os sacramento do casamento e batismos, meus pais iriam apadrinhar um garotinho, negro, cujos pais, suponho que tenham morado em São Paulo ou outro grande centro, durante o período da segunda guerra mundial.
Minha dedução, baseia-se no fato que o primeiro rádio em nossa cidade, chegou por volta do ano de 1954, pois a cidade não tinha energia elétrica e todos os homens da cidade, sonhavam completar 18 anos, para ir trabalhar na construção civil, em SP.
Quando o vigário, perguntou o nome da criança, os pais responderam: EISENHOWER (general americano, da segunda guerra).
Foi grande o susto do celebrante, com o nome tão extrambólico e pronunciado de maneira corretíssima. Indagou se os pais sabiam escrever o nome que escolheram para o filho, e diante de uma resposta negativa, pois ambos eram analfabetos, disse: eu também não! e sentenciou: BENEDITO, eu te batiso em nome do pai, do filho e do espírito santo, amém! Pronto o menino chama-se BENEDITO!

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